domingo, 14 de outubro de 2012

Mais um texto...

O post de hoje me ocorreu meio assim, de forma inesperada...
Muitas vezes os pensamentos povoam a mente, mas não é sempre que há a perfeita sintonia com a escrita dos mesmos...
Pois bem...
Meu questionamento de hoje é em relação à leitura.
A leitura permite tanta coisa. Momentos tão incríveis...  Abastece nossa mente com histórias, reflexões, sentimentos, sensações... Enfim...
Para mim a leitura funciona meio que como mágica. Ela permite que você crie o cenário, a face dos personagens, a melodia, o perfume, entre outras coisas.
Veja um exemplo:
Imagine a seguinte cena:
Um vento sopra o cabelo de Lola. Suave a brisa. Ao longe o barulho das ondas traz a sensação de frescor. Ela quer sair. Está só. Sem acesso ao contato físico. Faz tempos que Lola quer sair, mas não pode. Precisa esperar fazer 18 anos. Em sua família a tradição diz que moças só se relacionam com outras pessoas fora de sua família após a idade adulta...

Enfim...
Acredito que você tenha imaginado como deve ser Lola, como deve ser o mar, a casa. Acredito, inclusive, que você se espantou (ou se irritou) com tal tradição familiar...
É isso! Nesse momento você se conectou com a história a partir da leitura.
Gostaria, de verdade, que mais pessoas gostassem de ler.
Sei que existem diversas formas de diversão tão bacanas e importantes quanto a leitura, mas esta última há muito vem sendo desprestigiada.
A falta de leitura produz problemas de interpretação, escrita, entendimento, desenvolvimento, etc.
Mas é possível mudar?
Acredito que poderíamos tornar a leitura uma hábito mais presente. Fazer com que mais pessoas tenham acesso aos livros, aos textos, às histórias...
Penso, sinceramente, que a internet pode ajudar sendo um lugar no qual podemos escrever coisas interessantes. Assim, poderemos atingir um maior número de pessoas, das mais variadas classes...
Claro que a internet não é a única forma de incentivar a leitura, mas eu resolvi fazer isso aqui, na grande rede...
Quem sabe um dia, em uma roda de amigos conseguiríamos, ao invés de ouvirmos apenas as pessoas pedirem mais uma dose, que o pedido fosse:
Mais um texto, por favor...